Chamaerops humilis L.

Espécie

Chamaerops humilis

Descritor

L.

Género
Família
Ordem
Sub-classe

Commelinidae

Classe

Magnoliopsida

Sub-divisão

Magnoliophytina (Angiospermae)

Divisão

Spermatophyta

Tipo Fisionómico

Microfanerófito

Distribuição Geral

W Região Mediterrânica

Nome(s) comum

Palmeira-anã
Palmeira-das-vassouras
Palmeira-vassoureira

Sinonimias

Chamaerops humilis L. var. elegans hort.
Corypha humilis (L.) Pynaert
Phoenix humilis (L.) Cav.

No JBUTAD

Sim

Colecção temática

Distribuição em Portugal

 

Noroeste ocidental
Noroeste montanhoso
Nordeste ultrabásico
Nordeste leonês
Terra quente
Terra fria
Centro-norte
Centro-oeste calcário
Centro-oeste arenoso
Centro-oeste olissiponense
Centro-oeste cintrano
Centro-leste motanhoso
Centro-leste de campina
Centro-sul miocénico
Centro-sul arrabidense
Centro-sul plistocénico
Sudeste setentrional
Sudeste meridional
Sudoeste setentrional
Sudoeste meridional
Sudoeste montanhoso
Barrocal algarvio
Barlavento
Sotavento
Berlengas

Inventário Florestal UTAD

Espécie de interesse florestal

Informação cedida por

Distribuição geral: Esta espécie pode encontrar-se por toda a costa mediterrânica peninsular, desde Girona, até ao Sul de Portugal. Encontra-se ainda no Norte de África, costa Oeste de Itália, Sicília, Sardenha e Ásia Menor.

Caracterização geral: Trata-se da única palmeira autóctone europeia e vegeta em zonas de influência marítima, aonde pode formar matagais quase impenetráveis reproduzindo-se de raiz. Isoladamente, pode encontrar-se até aos 1000 metros no Sul da sua área de distribuição. Dá-se em todo o género de solos, embora seja mais frequente encontrá-la em terrenos secos e em exposições solarengas. Resiste ao frio e calores muito intensos chegando a sobreviver em terrenos muito pobres. É um arbusto que tem uma parte apreciável do tronco subterrâneo e que pode alcançar 3 a 5 metros de altura. Conhecem-se exemplares em Marrocos de até 10 metros de altura e 12 a 14 cm de diâmetro. O tronco é cilíndrico, simples e pouco fibroso. A casca e a madeira não são diferenciados, nem mesmo os anéis concêntricos na madeira.

Propriedades e utilizações: Esta espécie não tem uma silvicultura própria dadas as sua características, embora possam encontrar-se plantações com interesse para jardinagem ou para outros usos comerciais, sendo a sua instalação e disposição, neste caso, semelhante à de qualquer plantação para jardinagem. É uma essência com boa capacidade de rebentar de raiz e adaptar-se a todo tipo de terrenos; pelo que, é adequada para a fixação de terrenos e para exercer proteção contra a erosão, formando um matagal denso e impenetrável. É resistente aos incêndios, sendo capaz de sobreviver em zonas repetidamente queimadas e desprovidas de plantas de grande porte. As folhas são aproveitadas para fazer cestas, chapéus, vassouras e leques. A zona meristemática é muito tenra e um comestível apreciado. O dátil tem um paladar áspero e contém elevada quantidade de taninos, essencialmente quando ainda não está totalmente amadurecido. As suas propriedades adstringentes aproveitam-se em medicina popular como anti-diarreico.

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Ficha técnica da espécie
Chamaerops humilis

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