O Jardim Botânico da UTAD iniciou o seu programa de exposições no ano de 2002, nas antigas instalações do Herbário no edifício das Geociências. Esta primeira mostra estava centrada na riqueza florística existente na região de Trás-os-Montes e Alto Douro. O sucesso que esta exposição teve entre as visitas ao Herbário do Jardim Botânico foi tal que passou a ser exposição permanente e carta de apresentação obrigatória, até ao momento das mudanças às novas instalações no edifício do Centro de Acolhimento.
A inauguração oficial do Centro de Acolhimento do Jardim Botânico da UTAD, em Junho de 2012, foi cenário para a inauguração de uma nova mostra, dedicada esta vez à flora e vegetação da bacia hidrográfica do rio Corgo. Esta exposição passou a ser inserida numa outra de maiores dimensões, destinada a conhecer também a fauna desta região. Neste caso, e tendo em consideração o volumoso conjunto da informação exposta, a organização correu a cargo da Escola de Ciências da Vida e do Ambiente (ECVA), com a inestimável colaboração da Câmara Municipal de Vila Real (através dos projetos ON2-QREN “Seivacorgo” e “Proteger é conhecer”). Para acolher esta mostra foi preciso habilitar um segundo espaço, dedicado à fauna. As antigas instalações do Herbário do Jardim Botânico passaram a ser palco deste elenco museologístico, com uma extensa coleção de lepidópteros e coleópteros, bem como de outros muitos grupos faunísticos (macroinvertebrados de rios, mamofauna, etc.). Deste modo, na atualidade a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro possui um verdadeiro museu de ciências naturais, distribuído entre o Centro de Acolhimento do Jardim Botânico e o edifício das Geociências, com a sala sobre fauna e o Museu da Geologia, recentemente objeto de importantes e muito diversas implementações.