Cupressus lusitanica Mill.

Espécie

Cupressus lusitanica

Descritor

Mill.

Género
Família
Ordem
Sub-classe

Pinidae

Classe

Pinatae

Sub-divisão

Coniferophytina

Divisão

Spermatophyta

Tipo Fisionómico

Megafanerófito

Distribuição Geral

Guatemala ao México e C América N

Nome(s) comum

Cedro-de-Goa
Cedro-do-Buçaco
Cipreste-do-Buçaco

Habitat/Ecologia
Sinonimias

No JBUTAD

Sim

Colecção temática

Não Avaliado
Dados Insuficientes
Pouco Preocupante
Quase Ameaçado
Vulnerável
Em Perigo
Criticamente Em Perigo
Extinto na natureza
Extinto

Ameaças

Esta espécie é, sem dúvida, submetido a log e desmatamento em certas partes da sua gama; No entanto, também pode estar aumentando em outros lugares, pois é capaz de se expandir na floresta secundária.

Medidas de conservação

Esta espécie generalizada está presente em numerosas áreas protegidas.

Farjon, A. 2013. Cupressus lusitanica. The IUCN Red List of Threatened Species 2013: e.T42221A2962663. http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2013-1.RLTS.T42221A2962663.en

Galeria de imagens

Distribuição em Portugal

 

Noroeste ocidental
Noroeste montanhoso
Nordeste ultrabásico
Nordeste leonês
Terra quente
Terra fria
Centro-norte
Centro-oeste calcário
Centro-oeste arenoso
Centro-oeste olissiponense
Centro-oeste cintrano
Centro-leste motanhoso
Centro-leste de campina
Centro-sul miocénico
Centro-sul arrabidense
Centro-sul plistocénico
Sudeste setentrional
Sudeste meridional
Sudoeste setentrional
Sudoeste meridional
Sudoeste montanhoso
Barrocal algarvio
Barlavento
Sotavento
Berlengas

Inventário Florestal UTAD

Espécie de interesse florestal

Informação cedida por

Distribuição geral: É uma espécie espontânea no México e na Guatemala, encontrando-se em zonas próprias, situadas entre os paralelos 15° e 28° de latitude Norte e 89° a 108° de longitude Oeste. No México, onde apresenta larga expansão, vegeta até aos 3200 m de altitude, essencialmente nas encostas e ravinas profundas, onde a humidade é constante. Em geral, na sua área de distribuição natural, surge nas regiões do género Pinus e acima dos 3100 m da altitude, encontra-se conjuntamente com os abetos. Atualmente, vegeta na Califórnia, África Oriental, Nova Zelândia, Portugal, Espanha, França, Itália e Brasil. Entre os ciprestes é a espécie mais difundida em Portugal. Na Mata do Buçaco poderão encontrar se alguns exemplares dignos de nota pelas suas dimensões e idade.

Caracterização geral: Ocorre essencialmente em regiões com uma temperatura média anual que varia entre os 10°C e os 17°C, em que o período mais quente se regista nos meses de Maio, Junho e Julho e o período mais frio nos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro. Registam-se os melhores desenvolvimentos em clima subtropical, com estações chuvosas mas que apresentem pouco frio e neve, isto é, invernos suaves e bastante humidade e calor ameno nas outras estações. Requer nestas condições, níveis de precipitação média anual acima dos 800 mm. Tolera no entanto valores de precipitação média anual na ordem dos 400 mm e de precipitação estival rondando os 20 a 30 mm, mas com consequente quebra de desenvolvimento. É considerada uma espécie heliófila. Na sua região de origem, tem preferência por solos de substrato vulcânico, húmidos, situados em planícies e no sopé das montanhas. Em Portugal, tem-se adaptado bem a solos provenientes de rochas sedimentares, nomeadamente arenitos e calcários e rochas eruptivas, em particular granitos e diorítos. Em Portugal esta essência frutifica com abundância e aos seis anos já produz sementes férteis. Pode atingir os 20 a 30 m de altura. Apresenta copa piramidal nos indivíduos novos, geralmente rasa nos adultos. De taxas de crescimento relativamente maiores que o pinheiro – bravo. O corte final é realizado aos 40-45 anos.

Propriedades e utilizações: 0 cipreste do Buçaco é de rápido crescimento, é uma espécie vocacionada para a produção lenhosa e possui lenho de boa qualidade. Este apresenta cerne amarelo dourado ou acastanhado e borne amarelo. Regista uma densidade de 465 kg/m3 a 12% de humidade. A serração fácil é dificultada por nós mortos. Seca facilmente e rapidamente. É bastante resistente a infestações e infeções. A madeira é utilizada para a construção em elementos estruturais e limpos, mobiliário maciço, painéis decorativos, carpintaria fina, contraplacados, folheados, microlaminados, aglomerados de partículas e celulose. A espécie tem interesse na proteção em sebes vivas e cortinas de abrigo contra o vento. Nas estações de melhor qualidade, a sua abundante ramificação possibilita o ensombramento do solo e reduz o desenvolvimento de matos heliófilos.

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Ficha técnica da espécie
Cupressus lusitanica

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