Informação
Pinus pinaster
Aiton
Pinidae
Pinatae
Coniferophytina
Spermatophyta
Megafanerófito
W Região Mediterrânica e zonas Atlânticas do S Europa
Pinheiro-bravo
Pinheiro-das-landes
Pinheiro-marítimo
Pinus maritima L.
Pinus pinaster Aiton subsp. atlantica E. H. del Villar, nom. illeg.
Pinus pinaster Aiton subsp. hamiltonii (Ten.) E. H. del Villar
Sim
Classificação IUCN
Ameaças
Os desenvolvimentos residenciais, urbanos, industriais e turísticos relacionados às áreas costeiras reduziram o habitat disponível para essa espécie. No entanto, esse declínio é mais do que compensado pela expansão em outras áreas.
Medidas de conservação
Esta espécie está presente em várias áreas protegidas, mas também foi plantada extensivamente dentro e fora do seu alcance natural (é uma séria praga na região do Cabo da África do Sul).
Distribuição em Portugal
Distribuição geral: A área natural do pinheiro- bravo expande-se pelo Mediterrâneo Ocidental.
Caracterização geral: É uma espécie suscetível aos frios intensos prolongados e à neve. Os melhores povoamentos encontram-se até 400 metros de altitude. Acima dos 800 metros, apresenta copas deformadas ou mesmo partidas, com fraco desenvolvimento, devido ao vento e à neve. É uma espécie intolerante ao ensombramento (espécie heliófila), admitindo-o, excecionalmente, nos primeiros meses após a germinação. Resiste a solos pobres de texturas ligeiras, com preferência pelos siliciosos. Tolera com dificuldade o encharcamento permanente e as texturas pesadas. O pinheiro-bravo regenera com grande facilidade por semente, podendo tirar-se partido dos sementões em cortes finais. É uma árvore que nas melhores estações pode alcançar os 30 metros de altura. A longevidade é de 200 anos idade, contudo, raramente ultrapassa os 80 a 100 anos. O pinheiro-bravo encontra-se em povoamentos puros ou mistos, sendo mais frequentes os mistos de pinheiro-bravo com eucalipto e de pinheiro-bravo com outras folhosas. Embora possua uma grande área de povoamentos puros na Região Centro de Portugal. Não obstante, a pouca informação existente, os povoamentos mistos destacam-se devido ao seu grande interesse numa silvicultura preventiva de fogos florestais (segundo alguns autores franceses, esta espécie está classificada quanto à inflamabilidade, no grau 3, numa escala de 1 a 4 e em relação à combustibilidade, no grau 7, numa escala de 1 a 9). No pinhal privado português, as revoluções mais frequentes variam entre os 30 a 35 anos ou 60 a 70 anos em Leiria. Esta espécie é em Portugal atualmente muito afetada por uma doença grave, Doença da murchidão do pinheiro, provocada pelo Nemátode-da-madeira-do pinheiro, Bursaphelenchus xylophilus. Este organismo é classificado de quarentena pela legislação comunitária, o que significa que os estados membros que sejam afetados são obrigados a adotar medidas específicas para o seu controlo e erradicação, existindo Legislação para as mesmas (D. L. n.º 95/2011, de 8 de Agosto).
Propriedades e utilizações: A madeira do pinheiro-bravo é de serração fácil. O desenrolamento e corte plano são de boa qualidade em toros isentos de nós grandes. A secagem é fácil e rápida. A madeira regista uma alta sensibilidade ao azulamento. Consegue-se uma impregnação completa do borne com todos os processos e produtos. A densidade média da madeira é de 565 kg/m3 a 12% de humidade. Dos objetivos da silvicultura do pinheiro-bravo, destacam-se a produção de lenho destinada à indústria, a casca como substrato de enchimento em viveiros e a produção de resina. O lenho utiliza-se em carpintaria de interior, caixilharias, mobiliário, indústria fosforeira, embalagens, aglomerados, celulose (pasta de papel), etc.
Pinus canariensis
(mesmo género)
Pinus halepensis
(mesmo género)
Pinus heldreichii
(mesmo género)
Pinus mugo
(mesmo género)
Pinus nigra
(mesmo género)
Pinus pinea
(mesmo género)
Pinus radiata
(mesmo género)
Pinus strobus
(mesmo género)
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